Aprendi com minha vó materna, dona Amélia Lins Fialho, a importância de ajudar as pessoas que estão à nossa volta. E é por isso, sem dúvida, que cheguei onde estou: lutando para que a saúde do Distrito Federal seja, de fato, acessível a todos.
Nasci em Araruna, na Paraíba, e lembro que minha vó, umas das minhas grandes referências, abria as portas da nossa casa para os que vinham fazer a feira e vender os produtos cultivados em suas pequenas terras no interior. De certa forma, isso despertou em mim o desejo de me tornar médico e advogado.
Saí de casa ainda muito cedo para estudar. Aos 17 anos passei no vestibular de medicina na Universidade Federal da Paraíba. Morando na capital, vivi na casa de parentes e fui professor do Estado para cobrir as despesas dos estudos.
Na Medicina, me especializei em ginecologia e obstetrícia, clínica médica, medicina do trabalho, medicina legal, perícia médica e medicina do tráfego. Também fiz pós-graduação em administração hospitalar e auditoria em saúde. Sim, eu gosto de estudar!
Atuei como médico do trabalho em empresas como Correios e Telebrasília. E essa vivência veio reforçar ainda mais o interesse pelo Direito. Assim, mais uma vez fui à luta para realizar um sonho, que era o de me tornar advogado. Cursei Direito pelas Faculdades Integradas do Planalto Central e me formei em 1998.
Distrito Federal
Minha história de amor com o Distrito Federal começou em 1987, quando cheguei aqui para fazer internato no Hospital Regional da Asa Sul, que hoje é o Hospital Materno Infantil, onde atuei por 26 anos.
Concursado, também trabalhei como médico oficial da Marinha e nos hospitais da Ceilândia e do Guará.
Foi em Brasília que conheci minha primeira esposa. Com ela tive três filhos: Felipe, Andressa e Gutemberg. Eles são a razão da minha vida! E é, também, por eles que luto pela saúde do DF.
Hoje sou casado novamente. Porque acredito que recomeços são possíveis. Se não fosse assim, não estaria aqui, falando com você. E conhecer a minha esposa, Julister Maia, que é também médica, me deu ainda mais ânimo para seguir nesta luta.
Vida Pública
“Acredito que a política é a capacidade de ter coragem para enfrentar aquilo que muitos preferem seguir ignorando.”
A política surgiu de maneira muito forte em minha vida, quando participei do movimento estudantil na Universidade da Paraíba.Em Brasília me envolvi com o movimento sindical médico no final da década de 90. O cenário político era polarizado e o sindicato tinha uma forte influência partidária.
Fiz parte do grupo que assumiu o Sindicato dos Médicos do DF a partir de 1998, implantando o sindicalismo de resultados focado na qualidade de vida dos médicos e em conquistas para a categoria.
Foi essa noção de responsabilidade social vivenciada no sindicato, lutando pelos direitos do médico enquanto trabalhador, que me motivou a lutar também pelo serviço público e pelo Sistema Único de Saúde. Assim, me candidatei ao cargo de deputado distrital, em 2014, obtendo 8.858 votos.
Já em 2018, 13.373 eleitores me deram o voto de confiança. Hoje acredito que a política é a capacidade de ter coragem para enfrentar aquilo que muitos preferem seguir ignorando.