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Cadê o eleitor?

Cadê o eleitor

A menos de um mês para o dia 2 de outubro, data das eleições, uma observação constante nas ruas do DF tem me preocupado bastante: boa parte dos eleitores está indiferente ao poder do voto. É certo que, desde 2010, pelo menos, não se vê mais bandeiras nas casas, badulaques e outros itens que chamavam a atenção aos olhos. No entanto, é mais do que isso (ou menos). O empenho em buscar saber mais sobre quem está se dispondo a representar a população no Legislativo parece estar desaparecendo. E digo isso com conhecimento de causa, pois sou candidato a distrital.

Eu sei, enquanto candidato ao cargo de Deputado Distrital, que o cenário atual corrobora para o desânimo geral. Inclusive, é por isso que me candidato à vaga. Para mudar a situação, em especial a área da Saúde. O que me preocupa, para além de também sofrer com o caos nos serviços públicos, é perceber que a indiferença do eleitor pode ser uma barreira.  Se não apostarmos no futuro, o que resta para nós? E a eleição é isso. Porque o voto é o único instrumento de mudança social e política.

Percebo nos olhos das pessoas uma espécie de desesperança. E, sem esperança, logo fecham portas, portões e até o rosto para a política. No entanto, esse comportamento não é a solução para os problemas que o DF enfrenta. A solução para problemas de gestão pública passa, necessariamente, pela política. Queira você ou não. E, aliando-se àqueles que representam as mudanças que você quer, há grandes chances de o cenário melhorar.

2 de outubro significa esperança

Não é a primeira vez que me candidato a uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa. Mas, sem dúvidas, é a primeira vez que vejo tão pouco engajamento dos eleitores na política. Vejo as pessoas ainda perdidas, sem saber quem está concorrendo e menos ainda em que irá votar. O dia 2 de outubro bate à sua porta. Não deixe esse dia ser apenas mais um dia. Esse dia, que logo chega, pode ser um amanhã infinitamente melhor para o Distrito Federal.

Gosto de dizer que sou um “realista esperançoso”, parafraseando o escritor Ariano Suassuna. Me identifico com a definição. Sei que agora não está bom. Porém, tenho esperança. Aliás, posso dizer que, além da esperança, tenho caminhos para as melhorias necessárias na saúde. Minha experiência, que vem de 30 anos no SUS, é um projeto muito maior. É o projeto da saúde. É o nosso projeto. Porque, quando a saúde vai bem, podem acreditar, todo o resto anda junto.

Então, caro eleitor (a), meu recado desta semana é este: não deixe seus sonhos morrerem. Faça da política, dos candidatos que se apresentam, representantes do seu sonho. Faça do seu voto um passo para chegar lá. Na sua colinha (aquela para lembrar o número dos candidatos em quem a gente vota), anote os números que representam, para você, um DF melhor, mais justo, mais desenvolvido e mais capaz. Não desanime, não.

No dia 2 de outubro, lembre-se: o voto é uma conquista. Não abra mão disso. Vote. Escolha quem vai representar os seus sonhos.

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